Projeto Eu Tenho Voz é apresentado na Casa da Fonte

O Projeto Eu Tenho Voz do Instituto Paulista de Magistrados (IPAM), voltado para prevenção e defesa contra o abuso sexual de crianças e adolescentes, teve duas apresentações presenciais da peça “Marcas da Infância” na última sexta-feira (19) em Jundiaí, no interior de São Paulo, com a participação de sua idealizadora e coordenadora, a juíza Hertha Helena Rollemberg Padilha de Oliveira, 2ª vice-presidente da entidade.

Pela manhã foi para profissionais da saúde, professores e assistentes sociais da Casa da Fonte e, no período da tarde, para 40 alunos de diversas escolas da região que são apoiados pela ONG, uma rede sócio-assistencial localizada no Jardim Novo Horizonte, em Jundiaí.

Depois que o projeto voltou a ser presencial desde o início da pandemia, foi a terceira apresentação da peça, especialmente criada pela Cia NarrAr Histórias Teatralizadas, com os atores Patrícia Torres, Vânia Lima, Daniela Cavagis e Fabrício Zava, e que conta histórias sobre violência doméstica e sobre abuso sexual contra meninas e meninos.

Ao se dirigir aos profissionais e aos jovens apoiados pela ONG, após a apresentação da peça, a juíza Hertha Helena de Oliveira alertou: “O adulto que abusa da criança sabe que isso é errado, mas vai repetir o que faz mais vezes. Se a criança ficar em silêncio, não contar o que acontece, porque o abusador faz ameaças contra a criança e sua família, o abuso vai se perpetuar. Por essa razão, se estiverem passando por algum tipo de situação de violência, não só a sexual, mas física também, peçam socorro”.

Depois das apresentações da peça, a juíza Hertha Helena ficou à disposição dos alunos para conversar e recebeu 4 denúncias. A próxima e última apresentação em Jundiaí será no próximo dia 26 de novembro.

 

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