Narrativa do Projeto Eu Tenho Voz na Rede concorre em 2 festivais de cinema

A vídeo narrativa “História de Marias”, da série “Marcas da Infância: Vozes na Nuvem”, criada pela Cia NarrAr Histórias Teatralizadas, especialmente para o Projeto Eu Tenho Voz Na Rede do Instituto Paulista de Magistrados (IPAM), foi selecionada para participar de dois festivais de cinema.

Assista aqui

O curta, um instrumento de sensibilização que aborda o tema do abuso sexual infantil em linguagem adequada para as crianças, foi selecionado para participar da 3ª edição do Festival Curta (C)errado e da Mostra de Cinema da Casa em Casa. Na Mostra, a vídeo narrativa do Projeto está concorrendo na primeira fase e, para avançar para a fase seguinte, é necessário que o vídeo esteja entre os que têm mais engajamento no YouTube e no Instagram. Até 10 de novembro, o público poderá dar seus likes para cada produção no YouTube e no Instagram (@a_casa_producoes). Os nove filmes com maior engajamento passam para a fase final, em que um júri especializado escolherá a melhor produção.

“O Instituto Paulista de Magistrados (IPAM) lançou o Projeto Eu Tenho Voz na Rede, como uma versão on-line do projeto Eu Tenho Voz, que já é realizado de forma presencial pelo Instituto desde 2016, e cujo objetivo é prevenir e combater o abuso sexual de crianças e adolescentes”, destaca a idealizadora e coordenadora da iniciativa, juíza Hertha Helena Padilha de Oliveira, 2º vice-presidente do IPAM.

A nova modalidade digital é uma variação e extensão do projeto original. Suas principais ações, antes realizadas presencialmente para o público alvo, foram adaptadas à nova realidade da pandemia da Covid-19, que obrigou todos os segmentos da sociedade a adaptar suas ações, diante da necessidade de distanciamento social provocado pela pandemia.

“Por meio de sistemas remotos on-line, e através de plataforma própria, o IPAM busca garantir que o Projeto Eu Tenho Voz na Rede, sem perder o objetivo e a qualidade dos resultados do projeto original, possa informar e sensibilizar crianças e adolescentes sobre a violência e o abuso sexual, assim como capacitar os professores e educadores das escolas do Ensino Fundamental I e II para identificação precoce e acolhimento das vítimas”, diz a magistrada.

“Nesse sentido, tivemos de interromper aas apresentações presencias da peça Marcas da infância, criada pela Cia NarrAr Histórias Teatralizadas especialmente para o Projeto Eu Tenho Voz, que decidiu ampliar a manifestação artística como forma de sensibilização e conscientização das crianças, por meio da série de vídeo narrativas intitulada Marcas da Infância: Vozes na Nuvem”, afirma a juíza.

Ela lembra que, nos cinco anos desde que foi lançado, o Projeto Eu Tenho Voz já atingiu mais de 30 mil estudantes das escolas públicas e foi contemplado, em 2018 e 2020, com a menção honrosa ao Prêmio Betinho, da Câmara Municipal de São Paulo, em reconhecimento à iniciativa.

Curta “História de Marias”

Ficha técnica:

Idealização, direção cênica, texto e encenação: Patrícia Torres

Direção, captação, ilustração e montagem: Marcos Sassá

Produção Audiovisual: Shot Filmes

Parceria: Projeto Eu Tenho Voz |  https://www.eutenhovoz.com.br/

Sinopse: A dramaturgia é costura por muitas vozes das nossas crianças. Maria foi (é) abandonada pela mãe. Maria foi (é) violentada pelo namorado da avó. Maria foi (é) abusada pelo tio. Maria tinha (tem) um segredo sufocado. Maria sonhou (sonha) em morar no céu. Maria desenhou (desenha) seu braço com um instrumento afiado, tentando cortar as violências marcadas em seu corpo e sua alma. E a mãe da Maria? As mães das Marias? Também viveu (vivi) as violências. Maria! Marias, caíram em nossa rede de proteção acolhidas por professoras, juízas, psicólogas que pisam o chão da escola com Projeto Eu Tenho Voz.

Faixa etária: a partir dos 12 anos.  

Festival Curta (C)errado

O evento chega à sua 3ª edição com a temática “O medo nosso de casa dia”. O objetivo do Festival Curta (C)errado é fomentar e dar visibilidade às produções audiovisuais sensíveis aos arrebatamentos que perturbam e amedrontam a alma e o corpo na contemporaneidade.

Nesse sentido, revela diferentes olhares, abordagens e enunciações sobre o medo, entendido tanto em sua dimensão de afeto quanto como modo de percepção do mundo atual, englobando problemas de natureza ética, política, social, científica e cultural.

O festival é on-line e a abertura será no dia 1º de outubro, com a exibição dos curtas selecionados, das 19 às 23 horas.

Site do festival: https://www.festivalcurtacerrado.com.br/?fbclid=IwAR2lWa2y-KouoOU8PcQ4oYaWt5Es8vWVqijhfkuXhlrDSE7Z151zYoT4nVw

Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCdd0qnAwcNuvrbyxSGJvyTw

Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100018873435728

Mostra de Cinema da Casa em Casa

A mostra selecionou o curta “História de Marias” para a primeira fase, em que serão exibidos 21 filmes nos canais do evento no Youtube e no Instagram. As exibições ocorrerão até 10 de novembro de 2021, e soma da pontuação nos dois canais definirá o ranking de classificação. Os 9 filmes com maior engajamento passarão para a fase seguinte, para avaliação da banca e definição do vencedor.

Os critérios para consideração de engajamento são:

  • YouTube, 4 pontos por like;
  • Instagram, 1 ponto por like.

Todas as menções com relação à mostra serão repostadas via stories.

Youtube (https://youtu.be/4htPNmNvBCg) contabilizará as curtidas no vídeo, não apenas as visualizações.

Instagram (https://www.instagram.com/p/CTDxYg7Inbk/?utm_medium=copy_link) contabilizará as curtidas no post.

 

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