Em entrevista ao programa Horário Nobre, apresentado pelo advogado Marcelo Nobre na AllTV, o juiz Jayme Martins de Oliveira Neto, conselheiro nato e um dos fundadores do IPAM, falou sobre a criação do Instituto Paulista de Magistrados, sobre sua experiência na vida associativa, dos desafios da magistratura e de quando foi presidente da Apamagis (2014 a 2016), e presidente da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB), de 2017 a 2019, onde coordenou ações importantes na magistratura em âmbitos estadual e nacional.
O magistrado recordou o período em que foi diretor da Associação Paulista dos Magistrados (Apamagis), cujas ações, segundo ele, “focavam nas questões políticas que ditavam os movimentos na época, mas ficavam de fora aspectos científicos, culturais e de pesquisa. Por essa razão, naquela ocasião eu comecei a pensar na idealização de um instituto de magistrados. Eu falei com o Rui Sales Fragoso, que não tínhamos um instituto em São Paulo. Eu estava em Santo Amaro e conversei com a professora Maria Helena Diniz e ela tinha ideia de criar um instituto internacional de direito, que acabou não dando certo. Ela me entregou a estrutura toda e me perguntou se eu não queria assumir. Eu redigi o estatuto, levei para o Fórum de Santo Amaro e 20 colegas toparam fundar o IPAM, em 2000. Eu fui o primeiro presidente, depois voltei e o instituto ganhou uma dimensão muito grande. Hoje ele desenvolve o Projeto Eu Tenho Voz, contra abuso sexual de crianças e adolescentes, que tem tido uma repercussão muito positiva”.
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