IPAM apoia a campanha Sinal Vermelho contra a violência doméstica

O IPAM está apoiando a campanha Sinal Vermelho contra a violência doméstica, lançada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Desde o início da pandemia da Covid-19, principalmente nesse momento de isolamento social, muitas mulheres que estão sofrendo violência doméstica têm dificuldades para denunciar o agressor. Com isso o número de casos de feminicídio aumentou 22,2%, em comparação com o mesmo período de 2019, segundo dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Para ajudar essas mulheres a encontrar ajuda para comunicar a agressão, a campanha tem como estratégia um ato simples, mas que pode salvar muitas vidas. Basta que a vítima compareça a uma farmácia com um “X” vermelho desenhado na palma da mão, que pode ser feito com caneta ou até mesmo batom. Ao identificar o sinal, o atendente realizará imediatamente uma ligação para o 190 e comunicará a situação.

A campanha conta com o apoio de mais de 10 mil farmácias em todo o país, e na página da AMB estão disponíveis cartilhas, sendo uma voltada para as mulheres e outra, para as farmácias.

A presidente do IPAM, juíza Tânia Mara Ahualli, ressalta que o aumento da violência doméstica e familiar durante a pandemia se deve a uma série de fatores, como a perda ou redução da renda familiar, em razão do desemprego ou da suspensão das atividades de trabalho, da sobrecarga das tarefas domésticas com os filhos fora da escola, do aumento do consumo de bebidas alcoólicas, e outras situações que geram tensão nas relações domésticas. ”Seja qual for o motivo, a denúncia deve ser feita, utilizando os canais que estão sendo colocados à disposição pela campanha, pois há medidas protetivas criadas pela Lei Maria da Penha que podem diminuir o risco, cabendo aos operadores jurídicos garantir que as vítimas estejam livres de qualquer forma de violência”.

A iniciativa humanitária da AMB e do CNJ recebeu a adesão de um grande numero de personalidades brasileiras e se espalhou pelas redes sociais, aumentando sua popularidade. Além do IPAM, corporações, tribunais de Justiça e governos estaduais e municipais de todo o Brasil uniram-se à campanha. E a ação tem recebido adesões como a da bancada feminina da Câmara dos Deputados, das prefeituras de Niterói (RJ) e de São Paulo (SP) e dos governos do Amapá, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Piauí, além do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Abrafarma, Abrafad, Instituto Mary Kay, e outras organizações públicas e privadas.

Ajude a divulgar esta campanha. E se você for vítima de violência doméstica, tome uma atitude, antes que seja tarde demais. Denuncie!

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