O Clube de Leitura da Apamagis do último 7 de fevereiro teve a presença do ensaísta, músico e compositor José Miguel Wisnik, que comentou o livro “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa, uma das obras mais significativas da literatura brasileira.
“O livro é colossal, singular, diferente das estruturas dos romances que conhecemos, não tem capítulos, é uma travessia e uma conversa do ex-jagunço Riobaldo com os leitores, sem ser uma narrativa linear ou seguir uma ordem cronológica”, diz Wisnik. Para o ensaísta “é uma criação de linguagem inventada, mas seguindo o oral e coloquial sertanejo”.
O evento on-line ocorre uma vez por mês e é uma parceria da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis) com o Instituto Paulista de Magistrados (IPAM), a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Academia Paulista de Letras (APL) e o Grupo Companhia das Letras.
O encontro teve mediação de Danielle Martins Cardoso. Publicado em 1956, “Grande Sertão: Veredas”, é um romance experimental modernista e uma das obras fundamentais da literatura brasileira, que segue despertando o interesse das novas gerações de leitores. Por meio de uma linguagem coloquial e regionalista, o livro retrata as aventuras do ex-jagunço Riobaldo e de seu grande amor, Diadorim.
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